Bem quando li a sinopse pensei que o livro fosse outra coisa diferente e no início realmente foi assim mas depois quando chega lá para o meio a coisa muda de figura e parece que entramos noutro mundo muito diferente de tudo o que até ai tinha aparecido no livro, e começamos a conhecer a Hanna de um prisma diferente e com cada avanço da história vemos que a Hanna realmente não é nada daquilo que parecia no início do livro e quando chegamos ao final ainda ficamos mais surpreendidos pois realmente Hanna era muito mais do que aquilo que dava a entender.
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O assunto está na moda: uma perspectiva "humana" sobre os nazistas. Faz parte da mesma revisão também o best-seller "A menina que roubava livros", em que a família alemã tem seu "judeu de estimação". Ao que parece, nos últimos anos muitos nazistas são representados como pessoas que, afinal, até eram humanas. Talvez porque a distância dos acontecimentos e o que o mundo assistiu depois dos genocídios nazistas acabe por tornar aquela aberração algo aceitável, e a coisa me parece sintomática de como vai, hoje, o mundo. Afinal, meu avô, ainda que monarquista, era antifascista e antinazista, e quase foi pego, foram procurá-lo, depois de 8 de setembro de 1943. E minha bisavô, depois da guerra, reconheceu um nazifacista na cidade e o agrediu a golpes de bolsa, pontapés e tapas, pois era um dos caras que quase mataram o filho dela (irmão de minha avó). E isso que o livro me desperta. O protagonista vive essa relação ambigua que, no final das contas, justifica o que a mulher fez. MAS: o livro foi lido para começar a tatear o campo da representação dos "excluídos" do letramento.
...Continua